Aqui você pode conhecer um pouco de minha trajetória e dos projetos que tenho muito orgulho de ter idealizado ou feito parte.
Ao longo da minha trajetória política, tenho me dedicado a atuar em três espaços principalmente: o Conselho Participativo Municipal de Cidade Ademar e Pedreira, o Conselho Estadual de Juventude e o Projeto Direito Nosso.
Em 2019 fui eleita para representar o distrito da Pedreira no Conselho Participativo Municipal (CPM).
O Conselho Participativo Municipal é um órgão de representação popular responsável pelo controle social, ou seja, pela fiscalização, de ações e gastos públicos, bem como pela apresentação de demandas, necessidades e prioridades da sua região de abrangência. Existem ao todo 32 CPMs na cidade de São Paulo, cada um atuando junto a uma subprefeitura.
Como conselheira participativa de Cidade Ademar e Pedreira, atuei para:
– Evitar o fechamento do pronto socorro do Hospital Geral de Pedreira em fevereiro de 2021 por meio da mobilização da comunidade com um abaixo assinado que chegou a 13 mil assinaturas e da articulação com a imprensa, com coletivos e com movimentos sociais da região.
– Criar um mapa colaborativo, no início da pandemia de Covid-19, para que a comunidade se informasse sobre os estabelecimentos da região que tivesse álcool em gel para a venda, considerando a alta demanda e falta do produto no estoque dos comércios;
– Pautar os problemas crônicos advindos da má-gestão da Represa Billings, principalmente no trecho Mar Paulista, e pressionar as autoridades para a tomada de providências com relação ao mau cheiro advindo da proliferação de cianobactérias no reservatório, à falta de espaços de convivência e de contato com a natureza para a comunidade local, a falta de tratamento de esgoto em áreas irregulares e a falta de habitação que ocasiona a ocupação de áreas de manancial;
– Conseguir a reforma da principal viela da Favela da Borracha, a fim de facilitar a mobilidade de idosos e pessoas com deficiência da comunidade;
– Endereçar e resolver as demandas do meu território, sobretudo aquelas que podem ser atendidas pelo governo local, relacionadas à zeladoria;
– Promover debates sobre a importância da participação jovem e feminina na política;
– Pautar a construção do CEU Cidade Ademar, a fim de atender uma demanda antiga da comunidade local e colaborar para o déficit de vagas na nossa região, bem como para a ausência de espaços de cultura e lazer no referido distrito.
Em 2020 fui eleita para representar os movimentos sociais compostos por jovens junto ao Conselho Estadual de Juventude de São Paulo (CEJUV-SP).
O Conselho Estadual de Juventude é um órgão consultivo que busca colaborar para a construção de políticas públicas para as juventudes no Estado de São Paulo.
Como membro do CEJUV-SP, atuei para:
– Mapear e debater os programas voltados às juventudes nas secretarias estaduais;
– Realizar uma ação de distribuição de absorventes e combate à pobreza menstrual na Ocupação Terra Prometida, localizada na zona sul de São Paulo Capital.
Os conselhos vivem o cotidiano, fazem o trabalho tão importante de monitorar aquilo que está sendo decidido diariamente por quem foi eleito e seus impactos na vida das pessoas.”
Em 2018 criei o projeto Direito Nosso, uma iniciativa de educação política que busca contribuir para a emancipação de comunidades e grupos periféricos por meio da transmissão de noções básicas de direito, em linguagem simples, jovem e informal, contextualizada na realidade da quebrada.
Os encontros do projeto são realizados semanalmente com jovens de 14 a 18 anos que são atendidos pelo CCA Afago, localizado na Favela da Borracha – Jd. Pedreira.
A ideia de trabalhar para popularizar o direito e a política veio da consciência de que:
– O desconhecimento sobre como as leis e as decisões públicas impactam as nossas vidas (i) impede a avaliação e o questionamento da realidade que vivemos; (ii) impede o exercício pleno da cidadania e (iii) faz com que as decisões políticas sejam pensadas e tomadas por poucos, sem que todos participem efetivamente da construção da realidade que desejamos.
– Entender como o Estado se organiza e age (ou deveria agir) segundo as leis e entender quais são os nossos direitos e como ele (não) se realizam nos permite enxergar novas possibilidades de construir uma realidade mais justa e inclusiva.
Em 2020, o projeto Direito Nosso foi selecionado para participar do programa Youth Challenge Generation Unlimited (Chama na Solução), promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e representar o Brasil como iniciativa de inovação social na fase global da seleção.
Não há verdadeira democracia se grande parte daqueles que fazem parte do povo não têm consciência dos seus direitos, de como o Estado funciona e das ferramentas que a lei garante para lutarmos contra os abusos que sofremos. A educação política é essencial para que a gente construa uma sociedade mais crítica e uma realidade mais justa.”